Desejar-se-ia que o nosso GISAF procedesse de igual modo, mas é dificil mudar a cultura de secretismo e de superioridade fechada que bloqueia o progresso.
https://twitter.com/NTSB
No seguimento destas informações e do post
http://fcsseratostenes.blogspot.pt/2013/12/acidente-na-linha-suburbana-metro-north.htmldeixo aqui registado que o tempo de condução dos maquinistas do Metro-North é de 9 horas e a semana de trabalho de 5 dias. A tripulação do comboio tinha mais 3 agentes mas não é sua função ajudarem à condução. Nestas condições, o NTSB insiste que há 20 anos propõe a instalação de controle automático de velocidade. Na realidade, 9 horas de trabalho diário sem proteção automática é indigno de uma exploração ferroviária do século XXI. Seria interessante saber quis as restantes condições laborais e remuneratórias.
De assinalar que o NTSB agregou uma organização de trabalhadores à investigação.
PS em 9 de dezembro - Esclareço anterior informação: confirmando que a locomotiva se encontrava na cauda da composição, "empurrando-a", esclareço que o maquinista encontrava-se porém numa cabina de condução na primeira carruagem, de onde telecomandava a locomotiva, numa montagem vulgar nos USA. Penso que é uma solução a evitar e que facilitou o acidente, sendo preferível distribuir a tração ao longo da composição, embora com diminuiçao do rendimento energético. Igualmente se veio a saber que na cabina de condução por telecomando não existe o avisador de velocidade maior que 120 km/h que se encontra na locomotiva, que o MTA determinou um segundo maquinista na cabina de condução nas linhas em que existem variações de limite de velocidade superiores a 32 km/h, e que, incompreensivelment6e para mim, acha que os sistemas automáticos de controle de velocidade não estão testados "em linhas da sua dimensão". Parece-me uma afirmação de uma gravidade extrema e comprometedora para quem a faz.
PS em 9 de janeiro de 2017 - relatório final do NTSB:
https://www.ntsb.gov/investigations/AccidentReports/Reports/RAB1412.pdf
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