segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

A diaspora dos portugueses de topo ou de influencia

Não querendo ser mal agradecido para com o esforço do conselho da diáspora portuguesa e com toda a consideração pelo valor intelectual dos seus membros, salvo melhor opinião não é de portugueses extraordinários e "de influencia" que precisamos. 
É de portugueses normais, como todos nós, a trabalhar nos seus empregos.
Portanto, do que precisamos é de acabar com o desemprego, mas para isso é preciso haver vontade política, que não há, por mais declarações contristadas que os senhores que mandam façam.
Do que precisamos não é de fechar empresas como os estaleiros de Viana e a Siemens do Sabugo.
Como se sabe (lei de Philips), desemprego elevado reduz a inflação, que é uma das diretrizes da união europeia e deste governo.
E o desemprego combate-se com medidas que os senhores que mandam não querem aceitar e que já têm sido propostas internamente por portugueses normais, desde o congresso das alternativas, à plataforma para o crescimento sustentável, à auditoria cidadã à dívida e aos particulares que as têm expresso em livros e na blogoesfera.
Mas acho bem que os senhores "de influencia" exponham as suas ideias, e que elas sejam divulgadas.
De preferência, que façam em Portugal como a diáspora irlandesa nos USA faz na Irlanda, financiando investimentos.
Fico a aguardar.

PS em 25 de dezembro:  entretanto, e insistindo que não devemos desmerecer nos portugueses de topo e de influencia e no seu trabalho e até colaborar com eles no que estiver ao nosso alcance (que é pouco), dedico-lhes os poemas de Golgona Anghel, já aqui falados, porque me choca olhar para a história e ver um povo sistematicamente usufruido pelas classes dominantes, tenham sido nobreza, clero, armadores do tempo dos descobrimentos, negreiros, cavalheiros de industria:
http://fcsseratostenes.blogspot.pt/2013/06/como-uma-flor-de-plastico-na-montra-de.html
               

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