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Com a devida vénia, retransmito as informações do DN de hoje, dia 14 de Junho de 2010:
1 – existem uns portugueses a contracorrente, que vivem no Algarve e trabalham numa fábrica de bombas submersíveis de aço inoxidável, a Britefil. Têm um volume de negócios de 4 milhões de euros por ano, exportam para Hong Kong, Rússia, Síria, Tanzânia, e esperam aumentar o volume de negócios cerca de 15% com a desvalorização do euro. Aplausos. É possível que a senhora chanceler Angela concorde com as vantagens da desvalorização, agora que na Alemanha também entraram em austeridade, apesar da sua elevada competitividade e produtividade, mas tenho dúvidas que o senhor do banco central, que como se sabe não é submetido a sufrágio universal, compreenda uma coisa tão comesinha.
2 – feitas as contas pelo banco de Portugal, em 2009 entraram cerca de 6,9 mil milhões de euros devido aos turistas estrangeiros (exportação de serviços), mas os turistas nacionais importaram serviços de turismo no valor de cerca de 2,7 mil milhões de euros (não haverá mesmo dinheiro, em Portugal, para manter as escolas abertas e a funcionar as ambulâncias que vieram substituir os centros de saúde que fecharam?!). A desculpa é que é mais barato uma semana em Maiorca ou na Republica Dominicana do que no Algarve (e em dumping, já ouviram falar? e em custos de externalidade associados ao consumo de combustíveis de avião?)
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