domingo, 6 de junho de 2010

A ponte de Brisbane




A ponte de Brisbane é uma estrutura metálica iniciada em 1935 e inaugurada em 1940.
Tem a particularidade de a sua construção ter sido decidida em plena grande depressão como parte integrante do programa de investimento público para ajudar a combater o desemprego local.
A incorporação local, do estado de Queensland, foi de 89%.
Embora possa haver variáveis diferentes, se o PIB é igual à soma do consumo e investimento privados, mais o investimento e despesa públicos, mais as exportações e menos as importações, então resulta que investir numa boa ponte, desde que as exportações “vençam” as importações, parece ser uma boa ideia.
Mesmo sem considerarmos o combate ao desemprego.
Se o fizermos, através duma análise custos-benefícios teremos poupanças no valor dos malefícios do desemprego (criminalidade, mal-estar da comunidade) e dos benefícios do estímulo da economia , o que também parece vantajoso.
Mas parece essencial obter uma boa incorporação nacional.

Isto a propósito da questão da terceira travessia do Tejo e de ter encontrado o sítio da RAVE renovado, com alguma informação importante e preocupação em esclarecer as questões.

http://www.ouve-semuitacoisa.com/?utm_source=google&utm_medium=cpc&utm_campaign=rave

Seria ótimo que a RAVE não o fizesse apenas pela necessidade de obter o apoio da opinião pública e que abandonasse as demonstrações de sobranceria e de prepotência anteriormente evidenciadas (veja-se a forma como tratou os opositores no programa prós e contras de Abril de 2008 e como colocou a comunidade dos transportes perante os factos consumado da localização da estação central do TGV e do contrato com o arquiteto da Gare do Oriente por ajuste direto). Isto é, que as decisões passassem a ser previamente e amplamente debatidas.
Retiro do sítio a informação de que os fundos comunitários para todo o empreendimento TGV são da ordem de 12% dos custos totais. Pessoalmente parece-me que deveria ser aumentado.


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