Sequencia na estação Alameda, às 11:00 de um dia util.
Contemplando quem viaja no metropolitano, em trabalho, em estudo, em lazer, questiono-me se as pessoas merecem que o valor do seu esforço seja tão diminuido pelos senhores economistas de gabinete e de mãos limpas e civilizadas.
Mas se tem de ser diminuido, esse valor, ao menos esforcem-se, senhores governantes e representantes dos credores, por não lançar tanta gente no desemprego.
É evidente a diminuição da procura de transporte, é evidente quererem reduzir a 40% a vida deste país.
Dirão nos seus gabinetes que será o ponto de equilíbrio.
A isto respondem as pessoas continuando a trabalhar, a estudar, e a usufruir do lazer que podem.
Mas não é bonito ver a desvalorização do trabalho das pessoas.
Também não foi bonito ver a entrega do projeto desta estação a arquitetos e engenheiros que não olharam a gastos, apesar das críticas oportunamente expressas.
Malhas do império, sem que um manual de boas práticas seja amplamente debatido e aprovado.
Pelo menos, por enquanto.
Sabes qual era a alternativa..!!?
ResponderEliminarTal como oportunamente expresso, a alternativa era a nova estação da Alameda ser construida sob a antiga estação (a que ardeu), centrada a 90º e o mais perto possivel dela, de modo a minimizar o percurso de correspondencia dos passageiros entre as duas linhas, e com o ramal de ligação de serviço unindo diretamente a via ascendente de Almirante Reis, aproveitando a via de garagem pré-existente, à via descendente da nova linha do Oriente.
ResponderEliminarPorém, a orientação dominante de executar obras dispendiosas e concentradas, com estações "de autor" e com longas galerias de correspondencia para instalação de lojas, prevaleceu sobre a opinião dos técnicos que preferiam utilizar as verbas disponíveis para fazer mais quilómetros de linha.
Nada de surpreendente também agora, numa altura em que é diferente a orientação dominante, de "austeridade a todo o preço", que igualmente prevalece sobre a opinião dos técnicos que defendem medidas de crescimento.