Não admira que La Fontaine, ao contemplar cenas como esta, tivesse concebido as suas fábulas, apesar de não parecer ter tido dificuldades financeiras na sua vida, pelo menos que se saiba dos seus diálogos com a sua musa Íris, a senhora da La Sablière.
As ovelhas e as cabras a pastar, sem dar problemas às famílias, seus donos.
Produzindo lã (estão tosquiadas), ou leite.
Valha a verdade que em caso de penúria de pastos se podia e pode sempre racionalizar (racionar?).
E se algumas ovelhas querem ir consumir pastos do outro lado da estrada, afetando assim os valores de mercado, há os pastores alemães que vão lá buscá-las.
Além de que há os ministros, perdão, os pastores propriamente ditos, com os seus cajados, para tomar conta.
Mas as coisas evoluem.
O ser pacífico no tempo de La Fontaine era mesmo do agrado dos donos.
Entretanto, a ideia da não violencia ganhou força,
Não é preciso ir para a luta, basta aprender com Gandhi.
E as resoluções da ONU até ajudam.
Até porque há pastores alemães simpáticos.
Dispostos a colaborar.
Necessário porém as ovelhas saberem escolher o apoio estrangeiro, perdão, do cão pastor, não nos vá, perdão, não lhes vá sair em rifa o lobo do Pedro e o Lobo que são muito parecidos de aspeto, os pastores alemães e os lobos.
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