Os senhores estavam separados do povo que circulava nos seus afazeres, normalmente a levar pelas azinhagas os legumes para venda nos mercados, como já então se dizia, nos mercados e nas feiras.
Mas o muro da separação tinha aberturas para que os senhores pudessem observar o povo.
Pensou-se que os muros podiam continuar, desde que os portões facultassem a passagem e os filhos dos senhores se misturassem, nas escolas, com os filhos do povo.
Mas não, manobrou-se para que os muros continuassem a separar, até nas escolas.
Com a agravante das aberturas se cobrirem de ervas daninhas.
Temos de rever os princípios da evolução social.
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