domingo, 3 de junho de 2012

Austeridade-crescimento

http://fcsseratostenes.blogspot.pt/2012/04/voltando-as-analises-de-dados-e-taxa-de.html

Voltando ao tema do post de 7 de Abril de 2012, com a evolução da taxa de desemprego ao longo das ultimas décadas.


Talvez que o dilema que se discute hoje na politica portuguesa não esteja bem traduzido pelas palavras – ou austeridade ou crescimento.

A politica do governo não é de austeridade, que com austeridade até se vive bem.

Trata-se antes de uma politica declaradamente de desemprego, para conter a procura (lei de Philips: a inflação varia inversamente relativamente ao desemprego) , diminuir as importações e assim equilibrar as balanças de pagamentos e o deve-haver do orçamento, dentro dos limites acordados para o défice (já que para o endividamento já se sabe que, graças ao aumento dos juros, a divida publica continua a subir). Apesar de não ser na fatia dos rendimentos de trabalho que está a maior quota das despesas.

A politica da oposição não deveria ser tão só de crescimento. A diminuição do PIB já é uma fatalidade; impor-se-ia uma politica de diminuição de danos. Julgo que seria assim correta  uma seleção de atividades a desenvolver para incluir no PIB. Isso obrigaria a um grande esforço de planeamento e de elaboração de projetos (nomeadamente para submissão ao QREN ou seu sucedâneo) a realizar transversalmente na sociedade portuguesa sem monopólios ou duopólios partidários.

Mas como se costuma dizer neste blogue, isto são vozes de burro que não chegam aos céus.

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