Apesar da diminuição do custo das centrais fotovoltaicas, continua a não ser competitivo o seu preço do kWh.
Desde que não se considere o beneficio devido a menores emissões de CO2.
Por exemplo, a Inglaterra inaugurou as suas primeiras centrais fotovoltaicas, fornecidas pela Isolux Corsan, com 15 MW de pico. Custo: 40 milhões de euros (2.700€/kWp). Admitindo 1000 horas anuais e 15 anos de vida util, temos 15 milhões de kWh/ano e 225 milhões de kWh durante a vida util. Ou 18 centimos por kWh sem amortizações. Trata-se de um preço elevado quando comparado com a produção a partir do gás natural, carvão ou nuclear, mas é inevitável a subida do preço da energia.
Contando com o beneficio das menores emissões, temos uma poupança de cerca de 0,3 kgCO2 por kWh, o que, para 14€/tonCO2, dará a insignificancia de 0,5 centimos por kWh.
Não será esta a fundamentação económica para adotar a energia fotovoltaica, mas sim o beneficio de evitar os prejuizos climáticos.
O que é um argumento a que os senhores economistas dão pouca importancia.
É uma pena, ter de esperar que o preço da energia obtida a partir dos combustiveis fósseis continue a aumentar para usar energia "limpa".
Mas não seria mau, tentar desenvolver a energia fotovoltaica em Portugal. Seria um bem transacionável, exportável, embora duvide que o ministério da economia esteja a pensar nisso.
Justo o que eu procurava sobre energia fotovoltaica bh
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