Vistas noturnas de uma escola secundária renovada no âmbito da ação da Parque Escolar.
Período de férias, escola sem atividade.
De como uma ideia certa, remodelar os edificios escolares, é assassinada, na aceção literal, pela ignorancia dos decisores de como se elaboram programas e se conduzem processos de obras , pelo oportunismo dos projetistas e empresários, e pelo afastamento imposto ou consentido dos principais interessados, professores e pais dos alunos.
Quando as escolas renovadas reabrem, aparecem senhores e senhoras importantes a receber o aplauso e nas ebtrevistas na TV as pessoas gabam como as escolas ficaram lindas.
Far-se-á o possivel por se esquecer que quem lançou o programa se preocupou muito em impor um sistema de avaliação de professores no meio de uma campanha de descredibilização desses mesmo professores (horror, como se tem coragem para descredibilizar professores sem pensar nos maleficios que isso traz).
Mas a triste realidade é que a maior parte das obras não considerou nos projetos a eficiência energética e a facilidade de desligação de circuitos parciais de iluminação não necessária durante a noite.
Resultado: subida da fatura de energia (inevitável porque as áreas aumentaram e foi introduzido o ar condicionado, mas essa tendencia não foi mitigada), para alem de se terem passado cheques em branco a projetistas para fazerem obras de capa de revista e de funcionalidade onerosa. Sem esquecer os famigerados ajustes diretos, claro.
Parafraseando Ronaldo, ("Carlos, assim não ganhamos o jogo") assim não melhoramos no PISA, com as consequencias inevitáveis quando, daqui a uns anos, quem não melhorou agora no PISA, assumir os seus lugares de chefia nas empresas, nas instituições, nos partidos e no governo.
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