sexta-feira, 23 de setembro de 2011

"What is good for General Motors is good for the country"

A GM acordou com o sindicato United Auto Workers as condições de rescisão de 10.000 dos seus trabalhadores : indemnização individual de 53.000 euros para os mais qualificados e de 7.000 para os menos qualificados.
Substituição dos trabalhadores por novo pessoal com salários inferiores, de 11 euros por hora.
Contrapartida para o sindicato: criação de alguns empregos.
Poupança anual estimada: 40.000 euros por cada trabalhador substituido.

Será bom para a GM, mas será bom para o país?
É que sempre me ensinaram que o pessoal era o principal ativo das empresas e a GM vai substituir trabalhadores qualificados por outros menos qualificados. A própria automatização, reduzindo o numero de trabalhadores, exige maior qualificação.
Conhece-se o sucesso da industrialização chinesa, mas também a baixa qualidade da maior parte dos seus produtos.
A competitividade de uma fábrica de automóveis termina onde a qualidade dos seus produtos baixa, os preços baixos são uma ilusão.
Entretanto, a Ford aumenta as vendas e a Chrysler tambem, devido á tecnologia multi-air da Fiat.
Terá Medina Carreira razão, os USA entraram em franco processo de decadencia industrial, pelo menos da parte da GM, e aquela não se combate reduzindo os salários (ou estarão à espera de novos subsídios se as coisas se agravarem?).
Mundo cão, o dos negócios.

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