A noticia dizia que o presidente da Republica de Angola tinha nomeado o sucessor no seu cargo.
É verdade que isso sucede ainda nalguns países do planeta, com melhor ou pior submissão ao sufrágio popular, mas em nome da própria tranquilidade de Angola o procedimento para provimento neste cargo deveria ser alterado.
Quando bons exemplos nos chegam no Brasil, esta não é uma boa noticia.
As ligações plutocráticas da familia do presidente e dos principais dirigentes não são uma boa noticia, porque interessava à economia portuguesa investir em Angola. Segundo se ouve em Luanda, a percentagem de distribuição dos dividendos aos acionistas deste grupo familiar e dirigente chega a ser comunicada por email às administrações.
Inversamente, não é bom que o representante dos acionistas do BIC Angola não queira que 5% do BPN fique para os seus trabalhadores ("a ideia era que os acionistas do BIC Portugal sejam os mesmos do BIC Angola", informou o senhor presidente do BIC Portugal, Mira Amaral, que pretende agora pagar 95% dos tais 40 milhões de euros - que confusão,as contratações públicas, quando eu fazia concursos públicos não podia usar estes critérios...).
Enfim, assim vai o mundo financeiro lusófono.
Sem comentários:
Enviar um comentário