Em dois dias seguidos, o DN noticiou um assassinio de companheira e do filho desta por um cidadão de 69 anos que se suicidou em seguida, numa vivenda em Malveira da Serra, um assassinio de uma rapariga pelo ex-namorado, e um assassinio de uma senhora pelo genro. Há ainda a hipótese de um quarto assassinio no caso da rapariga encontrada morta junto a linha dos comboios da Fertagus.
Como diz a polícia e muito bem, a maior parte dos assassinios é cometida por pessoa conhecida.
Como disse uma senhora de uma aldeia em que um filho matou um pai por não gostar da madrasta, "andamos parvos".
Era por isso que não devia fechar-se o Julio de Matos, que deveriam pôr-se os psicólogos, os sociólogos e os técnicos de serviço social a estudar todos estes casos e a recolher e tratar dados estatisticos.
Mas não, e a desculpa da falta de dinheiro agora é universal para que a inação predomine.
A inação e, como dizia Luis Vaz, a "vil tristeza".
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