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No dia 1 de Maio de 2010 morreram nas estradas 6 pessoas, tendo sido 3 atropeladas.
No dia 2 morreram na estrada 5 cidadãos em 3 acidentes.
Todos devidos, com elevada probabilidade, atendendo às circunstancias e aos efeitos comprovados pelo estado em que os veículos ficaram, a excesso de velocidade.
Não basta definir corretamente no Código da Estrada o que é velocidade excessiva.
Não basta proibir manobras e formas de condução perigosas.
Não basta até fiscalizar e multar.
Por outro lado, é altamente contra-producente:
- virem as autoridades vangloriarem-se de estar a reduzir a sinistralidade rodoviária (se, por hipótese, uma vez que os números não são confiáveis, a sinistralidade se reduzisse, isso não seria motivo de orgulho porque deveria reduzir-se ainda mais)
- “vender” a ideia de que os automóveis são cada vez mais seguros (se a velocidade é excessiva, por mais seguro que seja o carro a probabilidade de acidente e da gravidade das suas consequências é muito grande; por outro lado, diminuirá o número de vítimas de automobilistas mas aumenta o numero de atropelamentos)
- investir em campanhas de segurança nos meios de comunicação social que não induzam comportamentos de maior segurança
Sendo assim, pede-se às autoridades que superintendem na segurança rodoviária:
- que alarguem o debate sobre as medidas a tomar
- que promovam urgentemente uma campanha eficaz, nas televisões, de segurança rodoviária
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