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Não é apenas o filme Ruinas, de Manuel Mozos, que põe o dedo na ferida de um país que precisa de um investimento, rentável por si próprio porque fixaria as populações, na reabilitação de edifícios.
Temos aqui a ruina do cinema Odeon.
De uma casa na rua de S.José, a qual tem uma loja de mobílias clássicas no rés do chão, fabricadas em oficina do outro lado da rua (as cidades desertificam-se quando extinguem as oficinas).
De uma garagem coletiva de um edificio dos anos 60, de traseiras a dar para a rua de S.José, onde se degradam solares e edificios clássicos da nobreza do século XVIII e da burguesia endinheirada do fim do século XIX
Vejam o edificio da florista (houve um arquiteto que teve a coragem de se vender ao assinar um projeto como aquela garagem, sem se envergonhar do seu edificio ficar a envergonhar edificios dignos).
E assim vamos assistindo à degradação.
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