É dificil não fazer publicidade falando do tema deste texto: caderninhos de notas (apontamentos).
Dado que sofro de alguma imodéstia, tenho uma coisa em comum com Hemingway, que utilizava um caderninho de notas A7 para apontar ideias que lhe surgissem.
Esse caderninho era um Moleskine, uma marca italiana de agendas e artigos de papelaria.
Deu-se o caso de eu ter comprado um conjunto de 3 na FNAC, para ir tomando notas de assuntos a tratar no blogue.
Custou-me 2,99 euros.
É este o ponto comum.
Quando se acabaram os 3 caderninhos, comprei na Livraria Barata um caderninho das edições 19 de abril por 1,99 euros, com a fotografia dos elevadores da Bica e um excerto de Simone de Beauvoir: "... ruas abruptas por onde se bamboleiam os elétricos, uma cidade do sul, escaldante e fresca, com a promessa do mar no horizonte."
Também ele chegou ao fim, pelo que comprei numa grande superficie comercial um caderninho da Ambar, tambem portuguesa, por 39 centimos.
Pode parecer que não tem importancia, mas talvez tenha.
A marca Moleskine é mesmo simpática, mas porquê importar tantas agendas e caderninhos e encehr prateleiras com elas, quando se podia comprar à Ambar?
Dificil, não fazer publicidade ao equilíbrio da balança de pagamentos.
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