O dia 9 de dezembro de 2011 fica assinalado pelo não dos partidos no poder, em aceitar um período de discussão pública do PET.
O não abrangeu tambem a proposta para elaboração de um relatório ambiental e a avaliação mais cuidada dos operadores de transportes existentes.
Entretanto, permanece em secretismo o relatório do grupo de trabalho para os transportes nas áreas metropolitanas, entregue aos governantes em 30 de novembro.
Lamenta-se profundamente o critério de secretismo.
É contra as regras de abordagem de problemas complexos, impedir a participação e a contribuição alargada, além de ser uma falta de consideração com quem trabalha no setor.
O segredo já não é a alma do negócio, é uma grande ameaça.
Já era assim no tempo da Inquisição (dificuldades de interpretação poderão concluir que estou a chamar inquisitoriais aos senhores governantes; não estou, estou só a dizer que o método foi utilizado pela inquisição; só isso).
Também é contra as regras da UE, no que toca às avaliações ambientais (aquela de dizer que os autocarros emitem menos gases de efeito de estufa do que o caminho de ferro , sem explicar que se estão a comparar tecnologias de eras diferentes, é de antologia).
Mas é sempre fácil a desculpa de que não há dinheiro para cumprir os requisitos ambientais da UE (embora fosse mais verdade dizer que não há vontade de elaborar os processos de candidatura aos correspondentes fundos europeus).
Continuemos então a aguardar os próximos capítulos desta triste novela.
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