terça-feira, 13 de dezembro de 2011

O transporte ferroviário e a feira provisória de Santos






Feira popular de Santos, durante o mês do natal de 2011, em Lisboa.
Uma das razões por que as pessoas trabalham, é para obter rendimentos que lhes permitam oferecer divertimentos às crianças.
Digo as coisas assim para explicar aos senhores contabilistas que andam a tomar decisões, que o valor dos benefícios dessa ação, oferecer divertimento a crianças, deve ser contabilizado quando se contabiliza o rendimento utilizado na sua compra.
Obviamente que os beneficios são a alegria das crianças e o contributo para a sua estabilidade emocional em período de desenvolvimento mental. 
Digo assim para explicar aos senhores contabilistas que andam a tomar decisões que numa equação em que num dos membros se contabilize a poupança por não se ter gasto dinheiro na feira, deverá contabilizar-se, no outro lado, os prejuízos de termos agora as crianças tristes  e emocionalmente instáveis, e a incapacidade, no futuro, de evitarem que outros contabilistas com as mesmas ideias tomem decisões análogas.
Digo também as coisas assim para recordar a miséria moral que foi a permuta dos terrenos da câmara municipal onde se encontrava a antiga feira popular com os terrenos de uma construtora no Parque Meyer.
Numa altura em que deixou de haver investimento publico em infraestruturas, valerá a pena recordar que nos tempos da bancarrota de 1892 se faziam subscrições publicas.
Em alternativa, talvez fazer um concurso público internacional para concessão de uma feira popular.
Mas o interesse do video é tambem o de recordar,  uma vez que o PET descobriu que o transporte rodoviário por autocarros é mais económico (claro, uma automotora diesel de tecnologia antiga com capacidade para 150 passageiros consome mais combustível do que uma carrinha diesel common rail), que a força resistente do atrito de rolamento devido ao contacto de uma roda de ferro com um carril é de 3 a 7 vezes menor, crescendo a diferença com   a velocidade, do que no caso do pneu com o asfalto.
Por isso o comboiozinho movido por energia gravítica, da feira provisória de Santos, faz 16 arremetidas, perdendo apenas 1m de cada vez.
Se as rodas fossem de borracha...fazia 5 arremetidas.

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