Confesso que sempre fui admirador do conceito do brainstorming.
Talvez por ser espirito de contradição como qualquer dos marretas.
Porque a maioria dos meus colegas nunca gostou dos brainstormings.
Valha a verdade que sempre fugiram das reuniões, porque sempre acharam que o tempo individual vale mais do que o tempo coletivo, porque os portugueses têm dificuldade em trabalhar em equipa, e uma reunião requer disciplina de preparação, regras de exposição, debate e procura de soluções e de estratégias ou táticas, conclusões e métodos de passagem à prática.
Tudo de que muitos não gostamos.
Ou então as reuniões servem para a exposição, por quem tem o poder, e de uma forma muito ajuizada e seriazinha, do que quer que os outros façam ou da justificação dos disparates em que labora.
Mas acho delicioso explorar a teoria do brainstorming, como nesta apresentação em 5 slides, apesar do brainstorming ser como todas as ferramentas e todas as armas - em certas mãos é um problema.
Como dizia Einstein, se uma ideia não provoca uma reação inicial de desconfiança, é porque não é uma boa ideia.
Como incentivar o aparecimento de novas ideias e aumentar a criatividade dentro do ambiente profissional
A 'tempestade de ideias' é uma técnica
usada para incentivar o aparecimento de
novas ideias e aumentar a criatividade
dentro das organizações.
É muito utilizada por aqueles que buscam inovação de processos, produtos e serviços.
O engenheiro, consultor e instrutor em técnicas e ferramentas de criatividade, Jairo Siqueira, elaborou uma lista com cinco maneiras de acabar com um brainstorming.
Confira nos proximas parágrafos como não arruinar o seu brainstorming!
Cinco maneiras de arruinar um brainstorming
1.Falta de clareza nos objetivos
A clara definição do objetivo da sessão de brainstorming é um dos pontos mais importantes e, frequentemente, um dos mais negligenciados.
Uma sessão de brainstorming com objetivos vagos e mal definidos levará as pessoas a divagarem e perderem o rumo.
Uma boa prática é colocar o objetivo da sessão sob a forma de pergunta concreta, vigorosa e desafiadora.
Uma sessão de brainstorming com objetivos vagos e mal definidos levará as pessoas a divagarem e perderem o rumo.
Uma boa prática é colocar o objetivo da sessão sob a forma de pergunta concreta, vigorosa e desafiadora.
2. Grupo muito homogéneo
Se todos os participantes vierem do mesmo departamento, ou forem demasiados dependentes do seu chefe hierárquico, eles trarão para a sessão de brainstorming os mesmos preconceitos e as mesmas inibições.
Coloque no grupo pessoas de outros departamentos que possam acrescentar novas perspectivas e ideias inusitadas.
O tamanho ideal da equipa varia entre seis e 12 pessoas; em certas situações especiais, este número pode ser maior.
No entanto, equipas muito grandes são difíceis de serem administradas.
Algumas pessoas podem ficar fora das discussões e tornarem-se apáticas e negativas.
3. Falta de cuidado na escolha do moderador
Os trabalhos devem ser conduzidos por um facilitador experiente, independente e que assegure que as regras do brainstorming sejam seguidas, especialmente a livre expressão de ideias, sem críticas e sem restrições.
4. Permissão de críticas prematuras
A violação desta regra, isto é, a permissão de críticas à medida que as ideias surgem, resultará em constrangimentos e inibição da criatividade.
Na fase de geração, todas as ideias devem ser anotadas, por mais que pareçam absurdas e revolucionárias. Ideias impraticáveis podem revelar conceitos valiosos para geração de soluções práticas e viáveis.
Uma falha muito comum é considerar esta fase final como limitada à classificação e seleção de ideias.
O processo criativo não se limita à etapa de geração de ideias.
Com grande frequência, as ideias geradas não estão prontas e necessitam de serem trabalhadas para se tornarem práticas e viáveis.
5. Omissão da etapa de desenvolvimento e seleção de ideias
Terminada a etapa inicial de geração de ideias, é o momento de as rever, desenvolvê-las e agrupá-las para facilitar a análise e seleção.
Isto permite à equipa de brainstorming identificar oportunidades de acrescentar novas ideias e de explorar novos caminhos de pensamento. Uma falha muito comum é considerar esta fase final como limitada à classificação e seleção de ideias.
O processo criativo não se limita à etapa de geração de ideias.
Com grande frequência, as ideias geradas não estão prontas e necessitam de serem trabalhadas para se tornarem práticas e viáveis.
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