Ponto 1. estudar e fixar em normativo os requisitos ideais para as futuras construções ou remodelações
A segunda estratégia que eu proponho é aproveitar este período em que os investimentos estão a ser fortemente reduzidos, EU oblige, para debater e definir com precisão o plano de expansão da rede de metropolitano a desenvolver após o fim deste período de contenção financeira.
Isto é, aproveitar este período para estudar e fixar em normativo os requisitos ideais para as futuras construções ou remodelações, de modo a que no futuro as estações e os túneis do metropolitano sejam mais eficientes energeticamente e de manutenção mais económica, quer escolhendo corretamente os traçados com pequenos gradientes e pequenos raios de curva, quer escolhendo as soluções de arquitetura de menores consumo de energia e menores custos de manutenção.
Manual do projectista de novas linhas de metropolitano preocupado com a eficiência energética
Dado o contexto de preocupação em que vivemos, em evitar o desperdício de energia com o transporte individual, importa que o transporte colectivo seja exemplar em eficiência energética.
Para esse objectivo, há umas regras simples que o projectista de novos traçados de metropolitano pode e deve seguir:
Dado o contexto de preocupação em que vivemos, em evitar o desperdício de energia com o transporte individual, importa que o transporte colectivo seja exemplar em eficiência energética.
Para esse objectivo, há umas regras simples que o projectista de novos traçados de metropolitano pode e deve seguir:
o minimizar os desníveis entre as estações
o sempre que possível, colocar a estação a uma cota superior à linha (facilita os arranques e as travagens)
o privilegiar os percursos à superfície, recorrendo a viadutos, quer para a linha quer para as estações (economia de construção e de energia de ventilação)
o evitar estações profundas e minimizar o volume de construção das estações, especialmente se se tratar de estações de correspondência, cujos percursos devem ser reduzidos ao mínimo possível(gastam mais energia de ventilação e em escadas mecânicas)
o evitar curvas de pequeno raio (oferecem maior resistência ao movimento)
o preferir túneis duplos a simples (aqueles oferecem menos resistência ao
movimento)
movimento)
o evitar sempre que possível inter-estações inferiores a 900 m (o consumo de
energia depende do número de paragens e arranques)
energia depende do número de paragens e arranques)
o aproveitar as coberturas das estações e linhas à superfície para instalação de
paineis fotovoltaicos
paineis fotovoltaicos
o utilizar redes de energia e comboios com travagem por recuperação, condução
automática e dispositivos de economia energética embarcados e nas
instalações fixas (onduladores com injeção na rede, supercondensadores e “free-wheels”)
automática e dispositivos de economia energética embarcados e nas
instalações fixas (onduladores com injeção na rede, supercondensadores e “free-wheels”)
o para reduzir o transporte individual no interior da cidade e assim diminuir o
consumo geral de energia, aumentar o número de nós de correspondência
com o modo suburbano e construir parques de estacionamento do
tipo “park and ride”
(continua - ver o capítulo seguinte em:
http://fcsseratostenes.blogspot.com/2011/10/sugestoes-6-para-o-plano-estrategico-de.html
ver o capítulo anterior em:
http://fcsseratostenes.blogspot.com/2011/10/sugestoes-4-para-o-plano-estrategico-de.html )
consumo geral de energia, aumentar o número de nós de correspondência
com o modo suburbano e construir parques de estacionamento do
tipo “park and ride”
(continua - ver o capítulo seguinte em:
http://fcsseratostenes.blogspot.com/2011/10/sugestoes-6-para-o-plano-estrategico-de.html
ver o capítulo anterior em:
http://fcsseratostenes.blogspot.com/2011/10/sugestoes-4-para-o-plano-estrategico-de.html )
Sem comentários:
Enviar um comentário