http://www.blogger.com/post-edit.g?blogID=8324446730271013022&postID=6710690463535864495
http://fcsseratostenes.blogspot.com/2011/07/senhor-secretario-da-cultura.html
http://fcsseratostenes.blogspot.com/2011/06/privatizacao-da-rtp-o-pesadelo-da.html ,
manifestou grande preocupação logo em junho de 2011, por ter ouvido o senhor secretário de Estado em entrevista na Antena 2, conforme descrito em:
http://fcsseratostenes.blogspot.com/2011/06/sintomas-preocupantes-de-pouco-contacto.html
e conclui sempre que os Nibelungos tomaram o poder e decidem como tal sobre assuntos de cultura.
Será o argumento de que a situação financeira do país não permite desenvolver politicas de cultura.
Dir-se-ia "et pour cause", que sim, que se a cultura representava 2,4% do PIB, podia ser estimulada a representar papel em programas de recuperação económica.
Porém, a politica oficial não considera nenhuma recuperação económica, encontra-se ocupada em retroceder para uma zona de rendimentos crescentes (isto é, reduzir o PIB a valores em que seja mais fácil que ele volte a subir) e a cultura só é util para quem se libertou das tarefas primárias de sobrevivencia.
Aí está como uma politica de redução da atividade económica, implementada com o objetivo de cortar na despesa do Estado, está a violar o princípio da igualdade, discriminando aquela parte da população que não costuma frequentar espetáculos ou atividades culturais, e que vai continuar a não frequentar e a não ver esses espetáculos na televisão.
orçamento de Estado para 2012 para a cultura .................................... 200,6 milhões de euros
orçamento de Estado para 2011 para a cultura .................................... 212,1 milhões de euros
orçamento de Estado para 2010 para a cultura .................................... 236 milhões de euros
Não vale a pena argumentar, a diminuição progressiva oprime, não é por o dinheiro faltar, é pela importancia que os senhores do poder dão à cultura e à educação, tambem alvo de cortes.
Alguem fez contas e vem alegremente atenuar a desgraça dizendo que em 2012 a verba para a cultura reduz-se relativamente a 2011, mas a percentagem da rubrica cultura relativamente ao valor total do orçamento subiu de 0,37% para 0,39% (grande avaria, o orçamento total diminuiu).
Melhor fora calar a desgraça, como cantava Adriano Correia de Oliveira, sairem do governo os senhores ministros e secretários de Estado, da cultura e da educação, e deixarem todas as entidades dependentes da secretaria de Estado em regime de duodécimos. Escusavam de se associar à desgraça.
Temos mesmo de nos habituar à ideia.
Os Nibelungos tomaram o poder na cultura.
Por isso escrevi como título , Farenheit 451.
Os livros ardem a esta temperatura.
E as pessoas reuniam-se no filme com Oskar Wiener e Julie Cristie, para os manter vivos, contra as decisões dos detentores do poder.
Apesar de tudo, alguma cultura vai sobreviver aos Nibelungos do poder.
Não vale a pena argumentar, a diminuição progressiva oprime, não é por o dinheiro faltar, é pela importancia que os senhores do poder dão à cultura e à educação, tambem alvo de cortes.
Alguem fez contas e vem alegremente atenuar a desgraça dizendo que em 2012 a verba para a cultura reduz-se relativamente a 2011, mas a percentagem da rubrica cultura relativamente ao valor total do orçamento subiu de 0,37% para 0,39% (grande avaria, o orçamento total diminuiu).
Melhor fora calar a desgraça, como cantava Adriano Correia de Oliveira, sairem do governo os senhores ministros e secretários de Estado, da cultura e da educação, e deixarem todas as entidades dependentes da secretaria de Estado em regime de duodécimos. Escusavam de se associar à desgraça.
Temos mesmo de nos habituar à ideia.
Os Nibelungos tomaram o poder na cultura.
Por isso escrevi como título , Farenheit 451.
Os livros ardem a esta temperatura.
E as pessoas reuniam-se no filme com Oskar Wiener e Julie Cristie, para os manter vivos, contra as decisões dos detentores do poder.
Apesar de tudo, alguma cultura vai sobreviver aos Nibelungos do poder.
Sem comentários:
Enviar um comentário