segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Greed kills
Mata empregos, mata a esperança no bem estar, e faz sofrer os próprios financeiros, a avaliar pelas suas palavras queixando-se tambem da crise e da desvalorização de ações.
Faço a analogia com a colonização dos citrinos pelas cochonilhas.
Se não se intervier, elas vão-se alimentando da árvore até ela secar, e com ela morrem as cochonilhas se não tiverem outro citrino ao lado para explorar.
Julgo que era por exemplos como este que o próprio Adam Smith não acreditava no dogma de que o interesse egoista contribui para o bem comum.
Mas com o tempo, os ideólogos foram vendendo a ideia, e assiste-se ao seu triunfo em eleições. Vêem-se depois no governo a taxar preferencialmente os rendimentos do trabalho em favor dos rendimentos do capital e a cortar na despesa pública como principal medida recessiva.
Citação de Maatma Gandi: "A terra pode providenciar tudo o que os homens precisam, mas não tudo o que os gananciosos querem".
Interessante de ler, depois da entrevista daquele corretor de Londres que brilhou por um dia nas agencias noticiosas dizendo que a sua esperança é a crise ser durável porque aumenta os seus lucros com as vendas das ações desvalorizadas (fisicamente não é possivel haver sempre crise, tem de haver uma altura em que o crescimento retoma, e nisso os cortes recessivos contribuem para que o PIB diminua tanto, que qualquer atividade possa aumentá-lo).
Mas não se pense que estou a propor os mesmos tratamentos que os agricultores adotam contra a cochonilha (método natural: estimular o crescimento da população de joaninhas, predadores naturais da cochonilha; método químico: inseticidas organofosfatados)
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