sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Sugestões (11) para o plano estratégico de transportes - modo ferroviário urbano - 11: a 2ª estratégia - aproveitar o período de contenção dos investimentos.

Sugestões para o plano estratégico de transportes - modo ferroviário urbano - 11: a 2ª estratégia - aproveitar o período de contenção dos investimentos.
Ponto 3.   debater planos de expansão da rede coordenados com os planos de reurbanização urbana - sistemas integralmente automáticos “on-demand” 








As estratégias do metropolitano só terão a ganhar se forem inovadoras no sentido de adaptação às condições concretas, sem desprezo pelos tradicionais critérios de segurança e de dimensionamento do modo de transporte  metropolitano segundo as normas internacionais.
É aqui que entra o novo conceito de sistemas integralmente automáticos “on-demand”,do tipo  PRT (Personal rapid transit), isto é, não justificando a área urbana um modo de transporte de capacidade superior a 3.000 passageiros por hora e secção, o sistema é composto por cabinas para 6 passageiros, geridas centralmente, que se deslocam sobre viaduto constituído por módulos metálicos desmontáveis, e são requisitadas pelos utilizadores caso a caso. A linha tem derivações que permitem ultrapassar as cabinas paradas po em aproximação de pontos de paragem/embarque onde estão passageiros para embarcar ou desembarcar.

Trata-se de uma pista a estudar no metro, aproveitando, como se disse, este período de baixo investimento.

Sugiro a consulta do sítio do fabricante Vectus.
Não tem este sistema relação com o que foi instalado em Oeiras.
A largura dos viadutos é de 2 metros (uma vez que a rede, por ser ligeira, pode ser muito malhada, as vias podem ser simples, limitando assim a obstrução nas ruas) assentes em pilares metálicos de 3,5 m de altura; as cabinas podem atingir a capacidade de 3.600 passageiros por hora e secção (600 veículos por hora; intervalo entre eles de 6 segundos, ou 60 metros a 40 km/h).         
O sistema está vocacionado para servir as aglomerações suburbanas ou os bairros urbanos individualizados (por exemplo, a ligação da Alta de Lisboa à estação Campo Grande e à linha de metro em Lumiar ou Ameixoeira), proporcionando o transporte quando requerido, disponível 24 horas por dia, para as estações da linha ferroviária pesada.
Claro que podiamos começar aqui uma discussão sobre a criminalidade noturna e diurna, urbana e suburbana, que concluiria que talvez aqui também a segurança dos cidadãos, em termos de criminalidade,  é ainda um tema para as empresas de transportes desenvolverem estratégias.         













(continua - ver o capítulo seguinte em:


ver o capítulo anterior em:
 http://fcsseratostenes.blogspot.com/2011/10/sugestoes-10-para-o-plano-estrategico_20.html     )                                                                                                                                                         

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